segunda-feira, 23 de maio de 2011
Semed reúne-se com Conselho de Segurança Alimentar esta sexta-feira
O Setor de Assistência ao Educando (responsável pela alimentação escolar), da Secretaria Municipal de Educação (Semed), participou de reunião promovida pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Divinópolis (Comseans) em que apresentou a experiência da alimentação escolar com a agricultura familiar. O encontro aconteceu hoje, 20/5, às 8 horas, na sede do conselho, com objetivo de encontrar soluções para maior interesse e visibilidade dos programas.
O Comseans promove intercâmbio entre os agentes de produção de alimentos. Além do Setor de Assistência ao Educando e do próprio conselho, participaram da reunião representantes dos seguintes seguimentos: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Associação de Produtores Rurais da Agricultura Familiar de Divinópolis (Aprafad), Secretaria Municipal da Agricultura (Semag), Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional (CRSANS) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico Susutentável (Semde).
No encontro, o Setor de Assistência ao Educando apresentou os avanços e os desafios em aquisição de produtos da agricultura familiar para alimentação escolar. Desde a publicação, o município foi pioneiro em aplicação da Lei 11.947, que exige que cada município gaste no mínimo 30% com produtos da agricultura familiar na alimentação escolar. Em 2011, Divinópolis deve gastar até 40%.
A agricultura familiar não tinha o hábito de fornecimento dentro dos parâmetros da alimentação escolar. A Prefeitura de Divinópolis precisou, então, realizar as adaptações necessárias, como produção dos gêneros alimentícios mais adequados à faixa etária das crianças e demarcação de padrão de qualidade da alimentação escolar no município. Para vencer os desafios, usou produtos regionais e diversificou o cardápio alimentar.
Há ainda dificuldades com gêneros alimentícios não produzidos pela agricultura familiar. A partir do segundo semestre de 2011, os produtores tentarão iniciar a produção de cebola, hoje adquirida no mercado varejista local, e incrementar a produção de cenoura, ainda baixa para consumo das escolas. Outros desafios referem-se à capacidade de produção e à qualidade dos produtos para atender à demanda da alimentação escolar.
“Adaptando-se à demanda de consumo, a agricultura familiar terá mais amplo mercado consumidor”, disse Lucimaris Camargos, chefe do Setor de Assistência ao Educando. “Temos também usado muitas polpas de frutas, antes inviáveis na alimentação escolar, mandioca, brócolis e outros produtos cuja aquisição se tornou mais fácil com a agricultura familiar.”
Ainda na pauta, os seguimentos envolvidos discutiram: prestação de conta da Aprafad; avaliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em capacidade de compra e de produção; número de produtores e capacidade de ampliação de produção e forma de regionalização dos preços.
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