segunda-feira, 9 de maio de 2011
Prefeito Vladimir adere à Campanha do Laço Branco
O prefeito Vladimir Azevedo participando na noite de ontem do 28º Congresso Mineiros dos Municípios, no Expominas em Belo Horizonte , compareceu ao estande do Conselho Estadual da Mulher para aderir à Campanha do Laço Branco.
Na oportunidade, o prefeito de Divinópolis, Dárcio Abud Lemos – secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável – e o deputado estadual Fabiano Tolentino, assinaram o termo de adesão à campanha e receberam a fita símbolo do movimento com os dizeres: “Homens de Minas pelo fim da violência contra a Mulher”. No termo de adesão assinado pelas autoridades, eles se comprometem com a luta em prol da erradicação da violência contra a mulher.
Para o prefeito Vladimir Azevedo campanhas desse tipo são muitos importantes. “Uma campanha como essa é de extrema importância. Precisamos trabalhar para auxiliar na conscientização de todos e evitar as práticas de violência contra as mulheres. Incentivar que as mulheres busquem os direitos e denunciem”, refletiu.
Além da Campanha do Laço Branco, as representantes do Conselho da Mulher tinham como objetivo incentivar representantes dos municípios presentes no evento a criarem os Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher (CMDM) em suas cidades, além de distribuir material informativo sobre a Lei Maria da Penha.
Criado em 1983, pelo então governador Tancredo Neves, o Conselho Estadual da Mulher, nesses 27 anos, vem realizando ações em favor da igualdade de direitos e de oportunidades entre todas as pessoas e se consolidou como espaço democrático de mobilização popular, garantindo o controle social sobre a efetividade das políticas públicas voltadas para mulheres.
Campanha surgiu no Canadá
A Campanha do Laço Branco busca sensibilizar, envolver e mobilizar homens no engajamento pelo fim da violência contra as mulheres. Surgiu em Montreal, no Canadá, no dia 16 de dezembro de 1989, quando Marc Lepine, um rapaz de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola politécnica e ordenou que os homens – se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando “vocês são todas feministas”, Lepine começou a atirar e assassinou 14 mulheres à queima roupa, suicidando-se em seguida. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.
O crime, que mobilizou a opinião pública, levou um grupo de homens do Canadá a se organizar para dizer que existem homens que cometem violência contra a mulher, mas também existem aqueles que repudiam tal atitude. A partir daí, elegeram o laço branco como símbolo, adotaram o lema “jamais cometer um ato de violência contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência” e lançaram a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign). A campanha já foi implementada em diversos países ao longo das últimas duas décadas e, a cada ano, ganha força no Brasil.
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