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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estados prejudicados pelas chuvas recebem antiveneno. Ao todo serão enviadas 9,69 ampolas de soro contra veneno de cobras, aranhas e escorpiões. Minas foi o estado que recebeu o maior volume porque solicitou reforço

Para ajudar os municípios no atendimento a acidentes ocorridos com serpentes e aracnídeos, que saem de seus esconderijos por causas das enchentes, o Ministério da Saúde enviou para todos os estados antigos pelas chuvas ampolas de soro contra veneno de animais peçonhentos. Com um reforço de mais de 1,17 mil ampolas, a pedido do governo estadual, Minas Gerais recebe um total de 8,19 mil ampolas que podem ser usadas em casos leves, moderados ou graves. Os municípios mineiros poderão assim manter seus estoques para atender a vítimas de picadas de vários tipos de serpentes, de aranhas e de escorpiões. Para o Espírito Santo foram destinadas 1,18 mil ampolas e o Rio de Janeiro receberá 320 ampolas. Além do envio de soro contra veneno de animais, o Ministério também enviou doses de vacinas contra tétano, difteria e raiva. “Estamos atentos para garantir bons níveis de estoques de soros e de vacinas contra doenças a que a população fica mais exposta por causa das enchentes”, aponta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram prioridade no envio de vacinas e soros, que alcança todo o país. Para atender a solicitação do estado de Minas Gerais, também foi enviada maior quantidade de vacinas contra tétano e difteria. Reconstrução- Reconstruir unidades de saúde está entre as maiores prioridades do Ministério, que está se articulando com governadores e prefeitos das regiões afetadas pelas enchentes para que os serviços sejam retomados e ampliados. Junto com os governos estaduais e as prefeituras, o Ministério está identificando unidades de saúde que foram comprometidas e que podem ser reformadas ou equipadas. “Além disso, os especialistas da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS) estão orientando os prefeitos na escolha de terrenos mais protegidos do perigo das enchentes”, acrescenta Alexandre Padilha. Para acelerar a retomada e a ampliação dos serviços, o Ministério da saúde adiantou repasses para a média e alta complexidade das cidades de Campos dos Goytacazes (R$ 7,8 milhões) e de Itaperuna (R$ 4,4 milhões), no estado do Rio de Janeiro. Os repasses permitirão a ampliação da assistência hospitalar e poderá ser utilizado para custear procedimentos como cirurgias e exames, e aquisição de medicamentos e insumos. Esses recursos podem ser utilizados em obras para reconstruir unidades de saúde. Os recursos também estão disponíveis para financiar hospitais de pequeno porte e o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu 192), entre outros. A transferência do recurso foi feita por meio do Fundo Nacional de Saúde, em parcela única, diretamente para o Fundo Municipal de Saúde de cada cidade. Além dos repasses adiantados, a FNSUS enviou 15 toneladas de medicamentos para socorrer vítimas das enchentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, além de atuar junto com estados e municípios em ações de prevenção, vigilância e atenção à saúde. Para municípios com danos no abastecimento de água, a FNSUS dispõe de frascos de hipoclorito, que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo. “A Força Nacional do SUS continuará atuando em regiões em que problemas foram agravados com a danificação da estrutura de saúde, além do atendimento das vítimas das chuvas e do risco de aumento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos e animais”, assegura o ministro da Saúde. Acesse a página Desastres Naturais, com informações do Ministério da Saúde sobre enchentes.

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